Jurandir Liberal, ao conceder a cidadania recifense a Ricardo Estevão de Oliveira, a quem ressaltou ser mais conhecido como Ricardo Thibau, destacou o trabalho que realizaram juntos para a elaboração do Estatuto do Sindicato dos Servidores Federais de Pernambuco (Sindsep). “Ricardo foi muito importante para a nossa categoria durante os desmandos da era Collor e nos anos seguintes, quando, apesar das dificuldades, conseguimos conquistar várias ações trabalhistas”.
Ricardo Thibau nasceu na cidade de Piraju, São Paulo, morou em União dos Palmares, Alagoas, passou a infância em Itapipoca, Ceará, e a adolescência em Mossoró, Rio Grande do Norte. Chegou ao Recife em 1978, quando foi aprovado no vestibular da Faculdade de Direito ,da Universidade Federal de Pernambuco. “Sempre ligado às causas sociais, teve ativa participação nas lutas contra a ditadura militar”, pontuou Jurandir Liberal.
“E com o advento da Constituição de 1988, sua atuação foi decisiva para a formação de entidades representativas dos servidores públicos”. Além disso, enumerou o vereador, ele atuou em inúmeros sindicatos, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores e acompanhou diversas eleições. “Por isso, tenho o prazer de ser autor do projeto, aprovado por unanimidade pelos demais parlamentares desta Casa, que presta esta justa homenagem”.
O novo cidadão do Recife afirmou que se sentia honrado e com muita alegria, sobretudo por estar rodeado de amigos. Ricardo Thibau fez questão de destacar a sua trajetória profissional e a sua vinculação com o Recife. “Enquanto militante, no movimento estudantil ou sindical, trabalhamos na tentativa de mudar a sociedade em que vivemos”.
Emocionou-se ao falar do procurador Morse Lyra, já falecido, e finalizou fazendo uma declaração de amor ao Recife. “Esta cidade maravilhosa, que tem muitas mazelas e problemas, mas que conta com figuras de lutas revolucionárias e grandes poetas. Amo as pessoas, o frevo, o maracatu, o carnaval e apesar de não ter tido a honra de nascer no Recife, meus pais são daqui e esta cidade é magnânima”.
